Abstract
Há uma origem para o homem e um destino que justifique um propósito à sua existência? Com base neste livre ensaio a se basear nas fundações do Idealismo Alemão, através da leitura de Fichte, Schelling e Hegel, proponho uma abordagem idealista a investigar uma suposta teleologia do espíritoE, por isso, além de influenciar os indivíduos, esta suposta inteligência superior deve ser eficientemente capaz de se ocultar, pois há na maioria das pessoas a verdadeira certeza de que toda a ação é mesmo... Clique no termo para aceder à definição completa fenoménico. Eis a questão teleológica do homem no idealismo alemão.
Uma introdução à teleologia do eu
Ao eu absoluto de Fichte, original, eterno, puro, infinito, de vocação essencialmente criadora não seria possível atribuir uma teleologia, assim como em outras propostas filosóficas, como por exemplo em Plotino e o conceito do unoHá um artigo escrito sobre o Uno, especificamente. Clique aqui para saber mais. «Plotino ensinou que existe um ser supremo, totalmente transcendente o “Uno”; além de todas as categorias do Ser e Não-ser. Seu Uno “não... Clique no termo para aceder à definição completa, dentre tantas possibilidadesTodas estas personagens que estudaremos aqui, dentre eles os filósofos Cínicos, os modernos gurus e os sobre-humanos coaches, estão mesmo a lidarem, ainda que de formas diferentes e até inusitadas, com uma mesma coisa: a... Clique no termo para aceder à definição completa de tentativas conceituais de origem. A própria definição deste eu criadorDeus, mesmo sendo uma criatura - a nossa criatura, foi e é essencial, até aqui, para chegarmos onde chegamos. Para sermos o que somos. O que resta questionar se isto é algo louvável ou reprovável.... Clique no termo para aceder à definição completa já é precária, a ser necessário defini-lo pelos seus predicativos.
Atribuir a este eu absoluto uma roupagem divina, ou místico-teológica, seria retrocederSurge com o acontencimento do estranhamento e é manifestada pela paralisação do agir, anomalamente ao esperado. Clique no termo para aceder à definição completa ao uso da razão para atingir o desejado conhecimento, relegando o conhecimento à experiência sutil ou apenas empírica. A FilosofiaO filósofo contemporâneo acredita que a Filosofia seja uma ciência! E quer adotar seus métodos. Não é ciência! A Filosofia é a ameaça à ciência, a predadora, a provocadora, aquela que está a fazer a... Clique no termo para aceder à definição completa oferece o caminho para alcançar o conhecimento, ou mesmo contruí-lo até alcançar algumas possibilidades, a partir da teleologia, para o idealismo, que se mostra um rico campo para uma abordagem mais ampla de tal teleologia.
A consciência infeliz, em conceito posto por Hegel, remete a esta inconsciente necessidade humana, quase teleológica, mas não como fim e sim como meio, de reencontrar o todo, ou o uno, ou a origem do espírito que se opõe a uma vida fenoménica e compulsivamente coloca-se em movimento, mesmo que muitas vezes, quiçá sempre, não perceba para onde se está a dirigir – ou melhor, para qual o seu destino está a buscarA vontade se dá pelo surgimento da oportunidade que surge da relação consciente, pois é uma força quase imanente, a buscar o potencial imanente. Clique no termo para aceder à definição completa.
E assim tais consciências buscam racionalizar. Poucos o conseguem, menos ainda são os doutos. A maioria aceita o que lhe vende como solução fácil e alienante, muito distante de um existencialismo de que o homem só é verdadeiramente feliz quando se orienta à morte, o que significa não somente um senso de urgênciaO pânico é, dentre tantos fatores e abordagens distintas, decorrente do aprisionamento ao momento do estranhamento, que se intenso poderá levar rapidamente ao pânico e à fobia do agora (agorofobia). Clique no termo para aceder à definição completa, pela própria finitude iminente, mas também um despertar teleológicoNão há inocência na transcendência, e nem despropósito. Há intencionalidade, muito propósito e uma carga elevada de conteúdo mental acerca dela. Clique no termo para aceder à definição completa do que se espera da vida que lhe sobra.
E eis que as questões clássicas como “de onde eu vim” ou “para onde eu vou” se mostram mais profundas do que as sátiras propostas pela cultura popular. Quando a espera de GodotSamuel Barclay Beckett capturou esta espera angustiante em sua peça fenomenal “Esperando Godot”, quando as personagens Estragon e Vladimir «aparentemente esperam um sujeito de nome Godot. Nada é esclarecido a respeito de quem é Godot... Clique no termo para aceder à definição completa[1] deixa de ser lúdica e se revela como um lamentável espelho da maioria da humanidade, ainda adormecida e equiparada ao não-eu, na paralisia"Mas, o fluxo de ida e de volta, de movimento e paralisia, entre qualidade e quantidade, se consistentemente realizado, chega a um ponto mediano, condensado, clusterizado, e que pode dar uma impressão de ser isto... Clique no termo para aceder à definição completa ou inércia da inação.
A liberdadeÉ o poder exclusivo de deliberar apenas segundo os seus próprios desígnios, e apenas desta forma. No livre-arbítrio radical e ativo, todas as ações são deliberadas, sem exceção, e de única responsabilidade de quem as... Clique no termo para aceder à definição completa do espírito posta em causa"Há também o determinismo divino do filósofo holandês Baruch Espinoza (1632 – 1677), a partir de sua brilhante conceituação de causação imanente, em que a causa está no efeito, e o efeito está na causa,... Clique no termo para aceder à definição completa
Deduz-se que a liberdade, posta em Fichte, não é o propósito do eu fenoménico. A liberdade configura-se como a tensão resultante da interação opositiva com a natureza, com as demais consciências, externas, alheias e, portanto, firma-se como um meio, e não uma meta ou propósito. A dedução está baseada na finitude e limitação desta liberdade.
E de onde vem esta liberdade? O eu cria-se: se autopõe a partir de sua característica eminentemente criadora. Criar é sua essênciaEsta escala é uma ferramenta, possui uma função que é resolver sobre suas deliberações. E os valores da escala são os conceitos simples e sempre binários, que emergem da dimensão do que todos consideram como... Clique no termo para aceder à definição completa, ainda que não se possa afirmar que seja seu fim, obviamente, no sentido metafísico, como já exposto. O eu é o princípio dialéticoA dialética hegeliana é composta aqui por três partes: (1) curso corrente, (2) acontecerá algo contrário e (3) pela reação e superação Clique no termo para aceder à definição completa de Fichte. A identidade, a pulsão imaterial e espiritual da pura subjetividade. O eu seria, portanto, a “evolução” do “eu penso kantiano” em uma práxis do criticismo, quando a teoria e a prática, da açãoO compatibilismo mescla o determinismo com o livre-arbítrio, com uma “relatividade” para cada escolha que se faz, a assumir que certas deliberações serão mesmo determinadas, e assim o livre-arbítrio não será exequível.... Clique no termo para aceder à definição completa, não podem ser dissociadas. Pensar e agir. A oposiçãoO estranhamento é uma anomalia, antes de tudo, de algo que diverge do esperado pela conformidade ideológica vigente. É uma quebra de fluidez que ocorre no devir, e faz parecer que o tempo pare de... Clique no termo para aceder à definição completa do objeto leva às ações que geram empiricamente e racionalmente o saber.
A criaçãoO Universo é somente aquilo que conhecemos e que supomos existir, com o acréscimo de nossas crenças e desejos, vontades e intenções, tudo representado metafisicamente em nossa mente por algo transcendente que parece ordenar o... Clique no termo para aceder à definição completa primeira, ainda que o tempoO tempo, afinal, não é o que temos, mas sim o que somos. O que temos são somente os instantes. E instantes não são o tempo, dado que o tempo é mobilidade e o instante... Clique no termo para aceder à definição completa não seja a medida precisa para este conceito, é a criação fenoménica do objeto – a realidadeO deserto do real é mesmo vazio, inabitado e realmente hostil, sem nenhum oásis. Mas, o mais impactante é que é um deserto apenas daquele que o vislumbra. Clique no termo para aceder à definição completa interna do eu, a antítese dialética, negativa e finita, por ser material, perecível, alocada na mensurável dimensão tempo x espaço.
Assim, a natureza se faz internamente pelo fenómeno, os objetosNo limite, ao se perceber na mais completa absorção da individualidade que algum dia pensou ter, totalmente absorvido por um ente maior, externo, perceberá que deixou completamente de ser um sujeito – quando estará a... Clique no termo para aceder à definição completa se mostram. Parte de um todo que se mostra como limitador, e opositor ao eu fenoménico. O eu precisa, então, se movimentar. O pior dos males, neste cenário, é a inação – ou seja, a não oposição para superar a natureza. As limitações impostas pela natureza, pela materialidade finita ao espírito infinito passa a ser o resultante da liberdade. Resultante, mas não a meta. Pois tal liberdade é aspirada, mas não possível. A utópica liberdade é impossível de se alcançar – pois ao se espelhar na impossível superação da natureza, finita, ela também é igualmente finita. Pois, se fosse possível alcançá-la, o modelo idealista seria implodido com a extinçãoO sistema, para se perpetuar, não apenas precisa das ameaças como também depende totalmente destas. O que seria de deus sem o diabo? O que haveria sem a promessa sobre o fim dos tempos?... Clique no termo para aceder à definição completa da finitude, pois o eu absoluto infinito ficaria anulado, incapacitado de criar pela aniquilação do não-eu. Como pode a oposição negativa deixar de existir? Conceitualmente é inconcebível no modelo apresentado por Fichte.
Uma das possíveis argumentações seria a questão do eu individual em confronto com o eu coletivo. Para Fichte, a liberdade não é individual, mas sim coletiva, social. Ao enaltecer a nação alemã, deixa claro que a moral se dá coletivamente. Quando o eu individual se realiza, quando a liberdade é colocada sobre o controle e a resultante é o mais importante para a ampliação desta liberdade.
Seja pela impossibilidade"(ver também: real)... E não será difícil uma rápida reflexão para perceberemos que, na vida, o que consideramos serem impossibilidades não duram por muito tempo, pois estas nunca são dadas como definitivas pela mente humana.... Clique no termo para aceder à definição completa coletiva de alcançar a máxima liberdade, ou ainda a individual, a liberdade não se mostra como a teleologia do espírito. É um meio, não um fim, portanto.
Se a tese (identidade, eu absoluto) e a antítese (oposição, natureza) não fornecem um caminho para uma proposição teleológica, resta, então, a abordagem da individualidadeNão somos uma unidade, mas sim uma pluralidade convencida de ser uma individualidade, e em luta de ser o que nunca poderemos ser, de facto. Clique no termo para aceder à definição completa fenoménica do espírito.
Evoluir ao infinito ou ser meramente funcional no finito?
A questão assim apresentada, da finitude do eu imposta obrigatoriamente pela impossibilidade de superação do não no leva a deduzir que a liberdade pode ser ampliada, pelo distanciamento da tensão causada pelo não-eu, a auferir um limite mais amplo. Mas nunca será uma máxima liberdade. Pode ser, portanto, um meio, mas não um fim.
A evolução da consciência individual é levada ao nível do douto. Este nível de consciência, influenciado pelo gênio de Kant, seria a consciência evoluída em sua melhor instância, máxima liberdade em que recai a missão de ser um exemplo educador, uma força motora moral para outras consciências menos evoluídas. O douto possui uma função, mas ainda limitado à sua tarefa na engrenagem da superação utópica da natureza.
A evolução, portanto, também é limitada e submissa às engrenagens funcionais de um papel em que cada consciência deve cumprir em função da engrenagem social que parece se mostrar como um candidato ao propósito do eu. A vida socialA vida social possui valor pois passa a significar situações em que surgem as oportunidades: possibilidades reveladas e tornadas acessíveis. Clique no termo para aceder à definição completa, em que cada individualidade exerce sua liberdade se mostra como uma candidata teleológica da consciência individual. Mas a coletividade também está inserida na mesma limitação da finitude.
Fichte deduz que o povo alemão tenha os requisitos necessários para tornar-se uma espécie de douto social, ao destacar os valores linguísticos, culturais e históricos da Alemanha. Como se esta estivesse destinada à máxima grandeza, lançando bases do nacionalismo germânico, e colocando-a como a força motriz e moral da Europa, refletindo em todo o mundo. Uma função de destaque, mas igualmente limitada, em fronteiras, culturas, línguas e outras considerações. Limitada a confrontar-se com a natureza, de formaEsta capacidade da autoconsciência é que irá definir se a relação é boa ou não – pois o que interessa, mesmo, é a forma como as relações estão estabelecidas que darão elementos para uma escala de... Clique no termo para aceder à definição completa coletiva, mas sempre a faltar um propósito maior que o que é tangível, fenoménico.
Em relativaRelativismo é um termo mais conhecido, mais usual, que antagoniza com a universalidade. Pois enquanto a universalidade se aplica a tudo o que há, a relatividade pressupõe que a aplicação seja apenas ao que se... Clique no termo para aceder à definição completa contraposição, eis que Schelling propõe uma indiferenciação entre sujeito e objeto, quando considera que espírito e natureza, por serem originários de uma mesma realidade espiritual, criadora livre e espontânea do eu absoluto, não competem entre si, antagonicamente, ou melhor, antiteticamente. Tal abordagem seria ainda mais distante de oferecer um propósito, ainda mais pelo impacto que a natureza causa, pela extrema grandiosidade que projeta nos momentos de contemplação estético, inclusive.
Ao contemplar, o homem pode alcançar o entendimento sobre algo, mas lhe faltaA diferença é o motor que faz movimentar aquele que a percebe em si, em relação a algo ou a alguém, e que busca sair de um estado de potência para atingir um estado de realização... Clique no termo para aceder à definição completa a ação, e a constituição da praxis fica a faltar, afastando-o da superação proposta por Fichte. O homem experiencia, mas não vive completamente a experiência, pois não age. Sofre o impacto do objeto, mas não o supera.
O coletivo supera o individual
Para Hegel, a razão se manifesta na realidade. E a realidade se faz pela racionalidade. A razão não é estática, divina, mas sim dinâmica, que assume o devir como essencial à identidade que existe no eu absoluto. Se há a identidade entre a razão e a realidade, assume-se que a realidade não é uma substância, não há o “em si”, mas sim um processo em que a realidade se faz neste devir essencial à praxis.
Se a racionalidade é dinâmica, o que seria a irracionalidade? Podemos considerar que a irracionalidade não é algo que seja totalmente incompreendido, mas sim alguma particularidadeO perspetivismo considera sempre um contexto, um conjunto de condições e situações que são relevantes para o conjunto considerado. Clique no termo para aceder à definição completa não percebida pela individualidade.
A identidade se dá no todo, no eu absoluto. A = A. Identidade é o resultante da identidade Razão = Realidade. Portanto, percebe-se mais uma impossibilidade prática de o homem individual atingir tal racionalidade, pela dimensão infinita e incomensurável desta máxima expressão da identidade, ou do eu absoluto.
A verdade ocorre quando há a correta compreensão do todo, quando a individualidade percebe o todo fielmente, ainda que nas particularidades. A realidade ocorre no todo, no absoluto, inatingível ao indivíduo pelo dinamismo idealista. No dogmatismo, o todo existe independente do homem, que pode acessá-lo ao nível do conhecimento. Como poderia ser isso no idealismo, se a realidade é formada pela praxis da consciência entre o entendimento racional e a ação necessária?
A verdade, portanto, tal como a realidade, é parte de um processo no qual o indivíduo assume um tacanho papel frente à coletividade. Eis que a História é este processo que reflete a realidade – e a verdade nela contida é verificada pela racionalidade necessária à sua compreensão. Irracional para alguns indivíduos, mas totalmente racional para a coletividade. A história leva à compreensão da realidade, do devir, da vida verdadeira. Não só leva, mas expõe a realidade e a racionalidade, identitárias. A condição é que seja o todo, e não a particularidade. Compreender racionalmente o particular só se mostra possível pela compreensão racional do todo. Se não for assim, é um processo irracional, fora da realidade, uma não-verdade. O processo racional da realidade é dialético. A Filosofia, para Hegel, deve mirar o todo, e não suas partes. O indivíduo, portanto, é relegado a um papel secundário – uma peça de uma engrenagem que aspira a algo.
O ponto de partira da dialética triádica é a tese, de um ponto de partida intelectual, abstrato. Esta abstração se concretiza nos objetos, na natureza. A oposição negativa é material, finita, antitética. A tese se reconhece na antítese, tal como a relação"Podemos perceber, ao menos pelo aspeto das forças dos desejos, que os relacionamentos se estabelecem pelos entrecruzamentos dos desejos do desejante pelo desejável; e pelo desejável, quando assume igualmente um desejo pelo desejante e, assim, é... Clique no termo para aceder à definição completa citada por Hegel do senhor-escravo. Sem um, não há outro. Uma relação de autopercepçãoA consciência nos parece um fluxo de muitas coisas – principalmente pensamentos – e que também nos parece que não pode ser apreendida completamente em toda a sua cadeia de acontecimentos. Clique no termo para aceder à definição completa conflituosa e que resulta na síntese. Dinamicamente, retroalimenta o processo e surge como uma nova tese, com seus antagonismos e resultantes. Assim a realidade se processa e gera a História.
Mas, e como concluir sobre a questão teleológica do homem no idealismo alemão?
Conclusões
A teleologia do eu sensível, finito e individual fica ligada diretamente às questões da coletividade, após exaustiva tentativa de alocaçãoSobre a Geolocalização e Representações: "Todos motorista que se orgulha de ser um bom cidadão, gosta de se dizer um profundo conhecedor de sua cidade. Na prática, quando dizemos conhecer a cidade que habitamos, razoavelmente,... Clique no termo para aceder à definição completa na estrutura"A vida se dá na estrutura. Se existe alguma dualidade, tão duramente combatida pelos contemporâneos monistas, então há uma essência, ou alma, ou substância, ou uma mente separada, seja lá o que for, mas apesar... Clique no termo para aceder à definição completa do idealismo.
Há uma impossibilidade, em especial em Hegel, de assumir a moralidadeA moral é composta por básicos valores duais mais facilmente identificados em si mesmo e nos outros: o bem e o mal, o certo e o errado, etc. Clique no termo para aceder à definição completa como m processo dogmático e estático. As religiões organizadas, portanto, não podem oferecer respostas pois estão baseadas em dogmas não aceitos pelo idealismo, como exemplo.
Percebo que a individualidade possui um propósito teleológico de nutrir a coletividade, pela moral obtida da realidade individual, que pode evoluir até o estado de douto, mas nunca além de sua finitude, a conviver com a infelicidade gerada pelas sensações do passado distante, imemoriais, mas suficientes para que posam movimentar o homem ao seu melhoramento individual e social.
As questões mais contemporâneas são as definições de social, com as fronteiras ou macro sociedades formadas nas transformações políticas, a multidiversidade das minorias, das diferenças econômicas e a fragmentação da justiça social oriunda desta pluralidade em que vivemos.
O homem, portanto, a partir da leitura do idealismo, parte para sua teleologia social, como fragmento de uma engrenagem em que a realidade ocorre. Uma peça a mais, mas sem a qual a realidade não seria mais a mesma, não seria mais identitária.
Bibliografia: A questão teleológica do homem no idealismo alemão
Fichte, J. G.; A doutrina da ciência de 1794 e outros escritos, Nova Cultural, 1988
Kenny, Anthony. Nova História da Filosofia Ocidental – Volume 3. AscensãoO ascenso e o descenso são movimentos relacionais do sujeito e a estrutura. São potencializados pela intencionalidade e dão-se ciclicamente. ... "Pois se há desejos, há possibilidades. E, se há possibilidades, há sempre alguma transcendência que... Clique no termo para aceder à definição completa da Filosofia Moderna. Lisboa: Gradiva, 2011.
Hegel, G. W. F. ; Fenomenologia"Portanto, se há a intenção, há a existência na mente, que é o que importa, mesmo que na realidade o objeto não exista como coisa. Poderá vir a surgir, ou não. E isso, algo aparentemente simples,... Clique no termo para aceder à definição completa do espírito (1807), trad. francesa Jean Hyppolite, Aubier, Paris, 1941
Miguens, Sofia; Uma leitura da filosofia contemporânea. ISBN: 978-972-44-2161-2
Reale, G. História da filosofia, 5: do romantismo ao empiriocriticismo / G. Reale, D. Antiseri; Tradução de Ivo Stomiolo – São Paulo: Paulus, 2005 – Coleção História da Filosofia
Schelling, F. W. J.; Ideias para uma Filosofia da Natureza, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 2001. ISBN: 972-27-1088-5
Notas: A questão teleológica do homem no idealismo alemão
[1] Waiting for Godot, 1948. Beckett, Samuel.
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