Ocorrência que é apreendida pelo sujeito, que pode ser algo provocado diretamente por ele ou não. Todo acontecimento se transforma em apreensão de acordo com a interpretação que lhe é dada, por isso é sempre algo individualNão somos uma unidade, mas sim uma pluralidade convencida de ser uma individualidade, e em luta de ser o que nunca poderemos ser, de facto. Clique no termo para aceder à definição completa, em última análise. A apreensão é a interpretação individual de um acontecimento e a forma como este acontecimento passa a ser significado
"Dentre tantos conceitos que deixaram de ser “impossíveis” e passaram a ser decretados possíveis, mesmo que nem sequer possam existir, como no caso da própria universalidade. Mas isso só se deu pela eficiente ação do... Clique no termo para aceder à definição completa. A apreensão se refere a valores
Esta escala é uma ferramenta, possui uma função que é resolver sobre suas deliberações. E os valores da escala são os conceitos simples e sempre binários, que emergem da dimensão do que todos consideram como... Clique no termo para aceder à definição completa, e não propriamente a conteúdos
Esta capacidade da autoconsciência é que irá definir se a relação é boa ou não – pois o que interessa, mesmo, é a forma como as relações estão estabelecidas que darão elementos para uma escala de... Clique no termo para aceder à definição completa, dado que é uma síntese
A dialética hegeliana é composta aqui por três partes: (1) curso corrente, (2) acontecerá algo contrário e (3) pela reação e superação Clique no termo para aceder à definição completa significativa do acontecimento.
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“Assim nós apreendemos todas as nossas vitórias, pois elas passam a nossas, totalmente nossas, apenas nossas, de forma que ninguém poderá tirá-la de nós, pois, a vitória é um acontecimento e as guardamos bemO bem sempre é o alvo das atenções. O supremo bem é a cereja do bolo que o espírito obsessor promete, em todas as instâncias sociais que conhecemos. E se faz presente como supremo bem, para... Clique no termo para aceder à definição completa no fundo do nosso ser. É o nosso troféu exclusivo e integra o que consideramos o melhor que temos e que somos.
Há as coisasNo limite, ao se perceber na mais completa absorção da individualidade que algum dia pensou ter, totalmente absorvido por um ente maior, externo, perceberá que deixou completamente de ser um sujeito – quando estará a... Clique no termo para aceder à definição completa que podem ocorrer individualmente, mas também podemos vencer juntamente com os esforços de outros, em diversas situações: quando nossas famílias conseguem a casa própria, ou o nosso time de futebol é campeão de algum torneio de ponta, ou o nosso candidato vence uma disputada eleição, por exemplo. Há inúmeros outros casos, e que sempre são apreendidos da mesma forma, como se fossem os nossos próprios troféus pessoais que se acumulam garbosamente em nós, todos apreendidos, pois estamos dentro da vitória e sabemos que tivemos alguma ação
O compatibilismo mescla o determinismo com o livre-arbítrio, com uma “relatividade” para cada escolha que se faz, a assumir que certas deliberações serão mesmo determinadas, e assim o livre-arbítrio não será exequível.... Clique no termo para aceder à definição completa para que ela ocorresse.
Momentos destes, quando aproveitados intensamente, representam simbolicamente uma transição realizada, uma espécie de sensação de se ter atingido a eternidade, dado que o tempo parece ter deixado de correr nas frações de segundos que concentram todo o êxtase, ao unir passado e presente e ao projetar um futuro de excelência rumo ao topo. A sensação de leveza no corpo não deixa isto ser negado, pois é uma ultrapassagem entre dimensões.
E a sensação da eternidade que é vivida é libertadora, ainda mais para nós que vivemos sob a pressão da finitude do tempo que possuímos, dos prazos impostos no fluir do devir de acontecimentos que nunca são favoráveis. Isto faz com que toda a experiência da vitória se compare como uma pequena morte instantânea que vivemos, uma pequena morte testemunhada, sentida conscientemente, na qual parece que se deixamos de ser quem fomos, e o que foi se dissolve nesta breve eternidade que faz ressurgir uma nova versão melhorada de nós mesmo, com a sensação de sermos menos vulneráveis do que antes, ou de termos mais tempoO tempo, afinal, não é o que temos, mas sim o que somos. O que temos são somente os instantes. E instantes não são o tempo, dado que o tempo é mobilidade e o instante... Clique no termo para aceder à definição completa do que antes.
Acontece como se os nossos passados fossem todos organizados e atualizados e passassem a estar muito mais próximo de nós, e isto nos renova os ânimos. Há uma satisfação consciente e poderosa pelo que se está a viver, o que é incontestável.
E é assim que todos estes acontecimentos ocorrem, exatamente desta maneira, mesmo que nunca continuem a existir nos instantes que se seguirão, mas a apreensão da vitória passa a fazer parte de nós, para sempre. Instantes que atingimos uma dimensão de eternidade, do gostinho da ultrapassagem da nossa própria finitude para se atingir novas possibilidades – somos imortais, por breves segundos.
Viver esta poderosa experiência nos faz questionarA parte imanente da quarta esfera do esquema conceitual do possível. Clique no termo para aceder à definição completa sobre a possibilidade de a própria vida ser direcionada apenas para atos como estes, como se fosse isto o próprio sentido da vida. Será? Mas, e se for mesmo isso que nos faz mover para criar tudo o que criamos?” (em O Guia Cínico e Selvagem dos Jogos da Vida, Cap. II)
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“Talvez seja por isso, ou o que o valha, que Friedrich Nietzsche escreveu[1], em suas anotações, mas que não foram publicadas, que «não há factos, só há interpretações», ainda hegelianamente, e que os pós-modernistas, em especial os franceses, dentre eles o filósofo argelino Jacques Derrida (1930 – 2004), levaram à risca a possibilidade de, não declaradamente, de limitar os Universos às possibilidades textuais.” (em O Guia Cínico e Selvagem dos Jogos da Vida, Cap. XIV)
[1] «Que o valor do mundo está em nossa interpretação (…) O mundo, que em algo nos importa, é falso, ou seja, não é nenhum facto, mas uma composição e arredondamento sobre uma magra soma de observações. O mundo é ‘em fluxo’, como algo que vem a ser, como uma falsidade que sempre novamente se desloca, que jamais se aproxima da verdade – pois não existe nenhuma verdade”». Poderá saber mais no artigo de Vania Dutra de Azevedo, A interpretação em Nietzsche: perspectivasO perspetivismo considera sempre um contexto, um conjunto de condições e situações que são relevantes para o conjunto considerado. Clique no termo para aceder à definição completa instintuais, disponível no linkhttps://periodicos.unifesp.br/index.php/cniet/article/view/7856.