Algum acontecimentoOcorrência que é apreendida pelo sujeito, que pode ser algo provocado diretamente por ele ou não. Todo acontecimento se transforma em apreensão de acordo com a interpretação que lhe é dada, por isso é sempre... Clique no termo para aceder à definição completa ocorrido e/ou apreendido de forma
Esta capacidade da autoconsciência é que irá definir se a relação é boa ou não – pois o que interessa, mesmo, é a forma como as relações estão estabelecidas que darão elementos para uma escala de... Clique no termo para aceder à definição completa diferente do que o esperado. Um desprazer que se origina de algo que deveria dar prazer, por exemplo. Há a função que decorre das anomalias que dão uma profundidade extra aos acontecimentos como, por exemplo, o gozo, quando ocorre um prazer consciente concomitantemente a um desprazer inconsciente, ou vice-versa. Uma anomalia é sempre algo precioso e rica em dimensões interpretativas.
“O que nos ocorre então, como anomalia? Ao invés de se termos a sensação de se viver a breve eternidade nas frações de segundos, passamos a se ter algo oposto, que é sentir uma redução da própria existência, como se estivéssemos a sair de uma infinitude espacial para adentrar compulsoriamente em uma prisãoO determinismo é dado pela sensação vindoura de imobilidade estrutural. Ocupar um status mais alto será, também, possuir menos mobilidade, por não poder se afastar da posição que se ocupará. Clique no termo para aceder à definição completa temporal
O sujeito hesitante revive este passado presente quando começa a questionar-se se o percurso feito até ali foi o mais apropriado, se era mesmo esta vitória e esta nova posição que queria realmente para si,... Clique no termo para aceder à definição completa, numa cela diminuta e claustrofóbica que nos restringirá os movimentos
"Mas, o fluxo de ida e de volta, de movimento e paralisia, entre qualidade e quantidade, se consistentemente realizado, chega a um ponto mediano, condensado, clusterizado, e que pode dar uma impressão de ser isto... Clique no termo para aceder à definição completa.
Saímos da leveza da liberdadeÉ o poder exclusivo de deliberar apenas segundo os seus próprios desígnios, e apenas desta forma. No livre-arbítrio radical e ativo, todas as ações são deliberadas, sem exceção, e de única responsabilidade de quem as... Clique no termo para aceder à definição completa eterna e percebemos logo o tempo como um insensível carcereiro existencial. Nosso espaço e tempo
O tempo, afinal, não é o que temos, mas sim o que somos. O que temos são somente os instantes. E instantes não são o tempo, dado que o tempo é mobilidade e o instante... Clique no termo para aceder à definição completa se fecham em nós, simultaneamente, a nos dar paredes ao redor e tic-tacs de ponteiros de um relógio que começa uma contagem sem fim, ou melhor, com um fim que sabemos existir.” (em O Guia Cínico e Selvagem dos Jogos da Vida, Cap. II)
… eis a anomalia…
“Para algumas das Ciências, se as pudermos nomear assim, o que particularmente defendo que seja desta forma em especial para alguns dos ramos da Psicologia, mas não apenas esta, foi que o lamentável objetivo de suas ações terapêuticas passou a ser a “cura”. E a cura, neste caso, não é nada mais do que suprimir do “doente” esta anomalia percetiva: é deixá-lo insensível e dotá-lo de uma incapacidade seletiva de enxergar o realO deserto do real é mesmo vazio, inabitado e realmente hostil, sem nenhum oásis. Mas, o mais impactante é que é um deserto apenas daquele que o vislumbra. Clique no termo para aceder à definição completa.
Quem, afinal, ainda não percebeu o quê? Quem precisa, verdadeiramente, perceber mais sobre tudo, o “doente” ou o suposto “curador”? Se não há doença, não há doente, e nem se faz necessário algum curador. Mas é preciso à estrutura"A vida se dá na estrutura. Se existe alguma dualidade, tão duramente combatida pelos contemporâneos monistas, então há uma essência, ou alma, ou substância, ou uma mente separada, seja lá o que for, mas apesar... Clique no termo para aceder à definição completa criar tudo isto para que se possa se manter de pé. E o “doente” segue a vida, lado a lado com o seu curador, que seguem batendo suas cabeças, entre tombos e capotamentos, até que percebam toda tolice em que estão de forma irrefutável.” (em O Guia Cínico e Selvagem dos Jogos da Vida, Cap. V)