Há um ensaio escrito sobre o a ação humana, em relação"Podemos perceber, ao menos pelo aspeto das forças dos desejos, que os relacionamentos se estabelecem pelos entrecruzamentos dos desejos do desejante pelo desejável; e pelo desejável, quando assume igualmente um desejo pelo desejante e, assim, é... Clique no termo para aceder à definição completa ao determinismo
O determinismo defende que a suposta escolha da pessoa é ilusória, pois considera que não haja opções verdadeiras ou realmente acessíveis para o decisor e invariavelmente este sempre escolherá o que já foi determinado por... Clique no termo para aceder à definição completa, livre arbítrio e compatibilismo, especificamente. Clique aqui para saber mais.
“Há ainda o compatibilismo, que mescla o determinismo com o livre-arbítrioÉ o poder exclusivo de deliberar apenas segundo os seus próprios desígnios, e apenas desta forma. No livre-arbítrio radical e ativo, todas as ações são deliberadas, sem exceção, e de única responsabilidade de quem as... Clique no termo para aceder à definição completa, com uma “relatividade
Relativismo é um termo mais conhecido, mais usual, que antagoniza com a universalidade. Pois enquanto a universalidade se aplica a tudo o que há, a relatividade pressupõe que a aplicação seja apenas ao que se... Clique no termo para aceder à definição completa” para cada escolha que se faz, a assumir que certas deliberações serão mesmo determinadas, e assim o livre-arbítrio não será exequível. Relatividade é um termo mais conhecido, mais usual, que antagoniza com a universalidade
A universalidade como possibilidade de um conceito imanente, dada como oportunidade, como um meio de se atingir o conhecimento. Ela deixou de ser uma resultante e passou a ser um ingrediente. Clique no termo para aceder à definição completa. Pois enquanto a universalidade se aplica a tudo o que há, a relatividade pressupõe que a aplicação seja apenas ao que se está a referir. Nem um, nem outro, portanto, são lá muito assertivos.
O melhor termo para superar este problema criado pela linguagem"Dentre tantos conceitos que deixaram de ser “impossíveis” e passaram a ser decretados possíveis, mesmo que nem sequer possam existir, como no caso da própria universalidade. Mas isso só se deu pela eficiente ação do... Clique no termo para aceder à definição completa, já apontado por Nietzsche, é o perspetivismo
O perspetivismo considera sempre um contexto, um conjunto de condições e situações que são relevantes para o conjunto considerado. Clique no termo para aceder à definição completa. Pois, nem é algo meramente relativo, vazio
O abismo é o que separa os modos de ser e de existir. No abismo, não há linguagem, nem idioma, nem palavras, apenas sentimentos viscerais, apenas hiatos entre a subjetividade e a consciência, e a... Clique no termo para aceder à definição completa e individual
Não somos uma unidade, mas sim uma pluralidade convencida de ser uma individualidade, e em luta de ser o que nunca poderemos ser, de facto. Clique no termo para aceder à definição completa, tampouco universal, mas contempla algum grau de universalidade (portanto, sem uma universalidade em si) e algum grau de relatividade, sem ser totalmente relativo. O perspetivismo considera sempre um contexto, um conjunto de condições e situações que são relevantes para o conjunto considerado. Por isso, os sentidos dos termos que utilizarei serão sempre estes: uma universalidade convencionada, mas em perspetiva, ou uma relatividade conceitual, também em perspetiva, ou apenas a própria perspetiva.”
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“Ser livre para agir requer, então, e em sínteseA dialética hegeliana é composta aqui por três partes: (1) curso corrente, (2) acontecerá algo contrário e (3) pela reação e superação Clique no termo para aceder à definição completa, ter um número elevado de opções
Então, minha escolha já está a ser um efeito de uma causa determinadora (condicionadora e limitadora) das possibilidades. Não são possibilidades, então. O que tenho disponível como escolha, para mim, desta forma, são apenas as... Clique no termo para aceder à definição completa elegíveis para si, pois se há apenas uma única opção, não há como exercer uma liberdade verdadeira, visto que com apenas uma opção há, a princípio, apenas duas alternativas: agir ou não agir. É desejável mais de uma opção, para haver uma deliberação
O sujeito autônomo e deliberativo não é nada mais do que aquilo que sempre foi: uma utopia, das mais obscenas, da ilusão da deliberação. Clique no termo para aceder à definição completa verdadeira sobre uma delas. Agir ou não agir não é algo relevante aqui.
E toda esta mensuração da liberdade de ação se dá dentro das dimensões do espaço e do tempo acessíveis e constituídas e aceitas como as das opções possíveis, pois não se pode considerar como opções aquelas que forem futuras ou distantes ou condicionais. Devem ser opções viáveis e imediatas, prontas a serem executadas. E, além disso, há de existir a plena capacidade de deliberar sobre estas, ou pelas melhores ou pelas mais convenientes delas, e tomá-las para si como escolhidas, a partir dos melhores juízos do sujeito. Seria isto, assim considerado, supostamente uma boa escolha, uma boa deliberação, com base na liberdade e na autonomia.” (em O Guia Cínico e Selvagem dos Jogos da Vida, Cap. V)