Abstract: O uno e a processão do múltiplo, em Plotino
A partir do conceito apresentado do uno, segundo Plotino, e de sua emanação, pretendo realizar uma interpretaçãoOcorrência que é apreendida pelo sujeito, que pode ser algo provocado diretamente por ele ou não. Todo acontecimento se transforma em apreensão de acordo com a interpretação que lhe é dada, por isso é sempre... Clique no termo para aceder à definição completa crítica de sua Cosmologia à luz de uma análise prioritariamente teleológica
Não há inocência na transcendência, e nem despropósito. Há intencionalidade, muito propósito e uma carga elevada de conteúdo mental acerca dela. Clique no termo para aceder à definição completa. Eis o artigo: O uno e a processão do múltiplo, em Plotino.
De suas hipóstases inteligíveis compostas pelo uno, pela inteligência e pela alma, disforme e imaterial, até aquilo que percebemos como tendo formaEsta capacidade da autoconsciência é que irá definir se a relação é boa ou não – pois o que interessa, mesmo, é a forma como as relações estão estabelecidas que darão elementos para uma escala de... Clique no termo para aceder à definição completa e matéria, ou seja, o mundo sensível, há um conceito extremamente fértil e de inúmeras possibilidades
Todas estas personagens que estudaremos aqui, dentre eles os filósofos Cínicos, os modernos gurus e os sobre-humanos coaches, estão mesmo a lidarem, ainda que de formas diferentes e até inusitadas, com uma mesma coisa: a... Clique no termo para aceder à definição completa acerca de um possível propósito para tudo o que há e conhecemos, situando – ao final – o homem, nesta jornada composta de espaço e tempo
O tempo, afinal, não é o que temos, mas sim o que somos. O que temos são somente os instantes. E instantes não são o tempo, dado que o tempo é mobilidade e o instante... Clique no termo para aceder à definição completa.
Ao final, ainda que não conclusivamente, pretendo mostrar quais seriam as possibilidades abertas a partir dos conceitos de Plotino e apresentar ao menos uma destas possibilidades, em termos conceituais, transcendendo do “como” ao “porquê”.
Introdução: O uno e a processão do múltiplo, em Plotino
O modelo apresentado por Plotino de uno como a transcendênciaA transcendência é tudo o que há para fora do indivíduo, seja pela falta de conteúdos mentais, pela incompletude dos conteúdos, ou pela incompreensão ou desconhecimento de tudo o que não consegue conhecer,... Clique no termo para aceder à definição completa de todo o ser
O modo de existir é a parte transcendente da quarta esfera do esquema conceitual do possível. Clique no termo para aceder à definição completa, do conhecimento e de definições que podemos engendrar para defini-lo plenamente é a motivação que me leva a fazer o caminho inverso, buscando no retorno ao uno a compreensão de forma reversa, obviamente esbarrando nos limites do ser, a dificuldade em alcançar o próprio uno, mas necessária ao seu melhor nível de conhecimento.
Todavia, tais dificuldades, muito além das incapacidades plenas de abstração, devem servir para iniciar a investigação bem além do “como” se instancia a processão considerada, dada sua impossibilidade"(ver também: real)... E não será difícil uma rápida reflexão para perceberemos que, na vida, o que consideramos serem impossibilidades não duram por muito tempo, pois estas nunca são dadas como definitivas pela mente humana.... Clique no termo para aceder à definição completa, e sim buscar uma visão crítica e teleológica sobre o “porquê” do uno, ou de suas instâncias de processão. Eis o exato ponto em que a Filosofia
O filósofo contemporâneo acredita que a Filosofia seja uma ciência! E quer adotar seus métodos. Não é ciência! A Filosofia é a ameaça à ciência, a predadora, a provocadora, aquela que está a fazer a... Clique no termo para aceder à definição completa de Plotino se diferencia de seus antecessores clássicos, pela essência
Esta escala é uma ferramenta, possui uma função que é resolver sobre suas deliberações. E os valores da escala são os conceitos simples e sempre binários, que emergem da dimensão do que todos consideram como... Clique no termo para aceder à definição completa profundamente teleológica, se não na defesa explicita desta teleologia, mas propriamente na abertura para que ela se desenvolva.
Por que, afinal, há todo este conjunto de componentes interligados, contemplativos e em movimento constante – exceto o uno – em busca de algo, ou motivado por algo, sem considerar um propósito ou destino? Se este destino é a própria origem, ou seja, o uno, por qual razão haver tal movimento, se o próprio contém a imobilidade"Mas, o fluxo de ida e de volta, de movimento e paralisia, entre qualidade e quantidade, se consistentemente realizado, chega a um ponto mediano, condensado, clusterizado, e que pode dar uma impressão de ser isto... Clique no termo para aceder à definição completa? Se há uma inteligência e uma causa
"Há também o determinismo divino do filósofo holandês Baruch Espinoza (1632 – 1677), a partir de sua brilhante conceituação de causação imanente, em que a causa está no efeito, e o efeito está na causa,... Clique no termo para aceder à definição completa, quais motivos seriam suficientes para iniciar uma investigação sobre tais questões teleológicas?
Um trabalho consistente seria possível a partir do que Plotino apresenta, visto que seus conceitos são a consolidação de um pensamento livre, não cristão, portanto que não personaliza um deus criadorDeus, mesmo sendo uma criatura - a nossa criatura, foi e é essencial, até aqui, para chegarmos onde chegamos. Para sermos o que somos. O que resta questionar se isto é algo louvável ou reprovável.... Clique no termo para aceder à definição completa, idealizado pela imaginação humana e influenciador
Os influencers são os motores imóveis humanos contemporâneos em todos os lados, mas bem mais provavelmente em cima dos palcos – que da mesma forma nada fazem para além de existirem, como em puro ato, a... Clique no termo para aceder à definição completa direto de questões mundanas. Tal deus cristão, afinal, deriva não só da imaginação humana como também da influência do pensamento clássico, atingindo seu clímax através no Neoplatonismo
Há um artigo escrito sobre o Uno, especificamente. Clique aqui para saber mais. «Plotino ensinou que existe um ser supremo, totalmente transcendente o “Uno”; além de todas as categorias do Ser e Não-ser. Seu Uno “não... Clique no termo para aceder à definição completa. Plotino conceitua o homem como algo não criado, não planejado, não vislumbrado – ou seja, o homem é fruto de algo que resulta do uno, contém o uno, mas não é sua vontade
A vontade se dá pelo surgimento da oportunidade que surge da relação consciente, pois é uma força quase imanente, a buscar o potencial imanente. Clique no termo para aceder à definição completa, pois não há vontade no uno. O homem seria fruto das ideias intelectivas, da multiplicidade que o intelecto possui, e que o afasta do próprio uno quando objetiva alcança-lo. Não havendo vontade no uno, há esta vontade ou mesmo o desejo em sua multiplicidade? E daí, nesta multiplicidade, haveria uma sede para um ente
A parte imanente da quarta esfera do esquema conceitual do possível. Clique no termo para aceder à definição completa criador, que rege e interfere, que possui necessidades e desejos
Eis a grande síntese da atração: poder como meio, possibilidades como fim. E nisso, o desejo, e principalmente o desejo pelo desejo do outro, pois isso significa que o outro, a desejar, estará a dar... Clique no termo para aceder à definição completa? O intelecto seria a sede do “deus criado à imagem e semelhança do homem”? São questões válidas que poderão surgir e se mostram interessantes fontes de investigação e discussão filosóficas sobre Plotino.
Eis que tal processo criativo divino poderá existir em uma instância da processão do uno – e é este o ponto em que podemos alcançar, buscando esgotar as possibilidades de uma teleologia de tudo o que há, buscando afinal o propósito maior da Filosofia, seja este qual for, independente da escola e da posição filosófica considerada.
Eis, portanto, a proposta deste trabalho, que é além de demonstrar o conhecimento sobre o uno e sua processão, com fins de avaliação, também oferecer elementos pensados de forma filosófica sobre uma abordagem das possibilidades teleológicas do próprio uno e/ou da sua processão, e também sobre a alma particularO perspetivismo considera sempre um contexto, um conjunto de condições e situações que são relevantes para o conjunto considerado. Clique no termo para aceder à definição completa humana.
A “mecânica” das hipóstases
O Uno, na limitada tentativa de defini-lo positivamente, seria algo como o pensamento do pensamento – o que é indefinível pela limitação linguística, de abstração e de conceituação restritas que a mente humana poderia conceber. Seria possível dizer o que não é, e pela negação buscar uma aproximação de algo que não seja nem potência nem ato, a partir de Aristóteles – ou seja, a definição negativa do uno.
Ao contrário de Aristóteles, Plotino considera que algo material que seja potência produtiva já seria em si um ato, deixando a matéria como simples ato sem potência, esta última exclusiva das hipóstases, pois são pura potência, eternas, e não simples ato causal, produtivo ou mesmo gestores da matéria. Assim, o que é material só contém ato, e não mais potência. Se a inteligência, que é eterna, não possui ato, o que ela causa é tomar o ato de algo que já esteja em ato. Assim, para Plotino, a madeira não possui a potência da cadeira, mas algo pode se apropriar do ato do ser madeira e passar ao ato da cadeira, a partir das ideias.
A partir deste pensamento, o uno teria em si a potência absoluta, sem ato, e excedendo a si mesmo de forma indeterminada, sem limite tangível, que não pode ser concebido. Pela sua emanação, ou processão, conseguimos iniciar uma compreensão mais acurada da inteligência cósmica, imaterial, inconcebível se isolada do uno, eterna como o uno e também o que vem a seguir, em semelhantes condições, definida como a alma do mundo, em sequência à inteligência. O intelecto contém em si a potência e o ato transcendente, apropriado de outro ser que já esteja em ato. A natureza, portanto, material e transcendente às hipóstases, contem em si todo o ato e é também o ato das hipóstases, pela inteligência manifesta na alma do mundo e nas almas particulares, animando o ato do ser material, como se existissem caminhos opostos que se atraíssem, ou mesmo se chocassem, quer seja pura potência, quer seja puro ato, gerando os movimentos de processão e contemplação.
Plotino usa da metáfora da luz para explicar as hipóstases – mesmo sendo a luz imaterial não a exime de ter uma origem, uma fonte. Eis que esta fonte, mesmo desconhecida, não limita a percepção da luz que ela emite, revelando tanto mais o que mais está próximo desta fonte, e diminuindo seu efeito a distâncias mais elevadas.
Uma interpretação mais simplória poderia ser de que o uno seria, então, a fonte desta luz – o intelecto, seria a própria luz, que permite a visão de tudo pela multiplicidade que já se encerra em si, a atraçãoUm excesso de positividade que restringe a existência a uma parte diminuta e idealizada do todo, na qual as inconsistências rejeitadas não deixam de existir e, assim, causam seus estragos aos que não a querem... Clique no termo para aceder à definição completa pela contemplação em altas instâncias aquém do uno, e que leva a ele, e que também é ele. A alma do mundo, potência iluminada pelo intelecto múltiplo, representa para o desejo aristotélico da matéria o belo, o perfeito, é o ser revelado à natureza, portanto também ao homem pela contemplação primeira – além da natureza, da matéria e da escuridão, ou do mal.
Esta extensão do uno é revelada como o não ser, mas sendo. A perfeita harmonia não entre opostos, mas a origem e o destino de tudo o que há, que dele provém e a ele retorna, como se tudo fosse alheio a ele, mas que não o é. A força do uno não se divide, mas é desejada e também causa o movimento do ser pelo desejo, pela contemplação, até atingir o uno.
Com as definições de hipóstases estabelecidas, Plotino estabelece uma relação"Podemos perceber, ao menos pelo aspeto das forças dos desejos, que os relacionamentos se estabelecem pelos entrecruzamentos dos desejos do desejante pelo desejável; e pelo desejável, quando assume igualmente um desejo pelo desejante e, assim, é... Clique no termo para aceder à definição completa com a natureza material e as almas particulares, que animas os corpos, como por exemplo o homem, dotado da capacidade de introspecção em busca do uno que há em si, quando sua alma adquire a capacidade de examinar a alma do mundo, e com isto perceber o belo, o perfeito, alcançando pelo pensamento a luz do conhecimento, que levará ao uno, ao êxtase e à plenitude do ser. Tal compreensão, todavia, difere dos conceitos gnósticos que consideravam as hipóstases como meios intermediários, pois não há o sentido em Plotino de espaço nem tempo, sendo este contato possível de forma imediata, sem uma jornada que situe o homem em uma determinada
O determinismo defende que a suposta escolha da pessoa é ilusória, pois considera que não haja opções verdadeiras ou realmente acessíveis para o decisor e invariavelmente este sempre escolherá o que já foi determinado por... Clique no termo para aceder à definição completa posição espacial ou temporal
O sujeito hesitante revive este passado presente quando começa a questionar-se se o percurso feito até ali foi o mais apropriado, se era mesmo esta vitória e esta nova posição que queria realmente para si,... Clique no termo para aceder à definição completa, e o uno em outra diferente.
A alma particular do homem
Para Plotino, o fim da alma é o próprio contato com a luz, ou seja, com a inteligência alcançada pelo pensamento humano. E este contato é possível pela própria visão que esta origem luminosa proporciona. Ou seja, para ter contato com a luz é preciso a conexãoA aderência é o nível de adesão ideológica, independente se há ou não o conhecimento da tal influência transcendental, ou se esteja em uma realidade artificial absurda, ou se haja o estranhamento ou a hesitação... Clique no termo para aceder à definição completa ao uno. Para tal, portanto, é preciso algo um tanto místico como citado por Plotino que considera necessário para alcançar esta iluminação direta, que consiste em retirar dos olhos, em sentido lato dos sentidos, tudo o que a projeta e que a faz oculta do nosso conhecimento: «a visão se confunde com o objeto
No limite, ao se perceber na mais completa absorção da individualidade que algum dia pensou ter, totalmente absorvido por um ente maior, externo, perceberá que deixou completamente de ser um sujeito – quando estará a... Clique no termo para aceder à definição completa visível; o objeto visível é tal como a visão e a visão tal como o seu objeto» (Enéada V, 3, 8). Ou seja, é preciso entender que a forma seja algo que lá não estará, nem o tempo, nem o espaço, aferindo aí a capacidade de abstração do pensamento humano em perceber a plenitude do uno, podendo ser alcançado apenas em pensamento e um contato direto além do que se mostra pelos sentidos, mas sim pela conexão superior
O bem sempre é o alvo das atenções. O supremo bem é a cereja do bolo que o espírito obsessor promete, em todas as instâncias sociais que conhecemos. E se faz presente como supremo bem, para... Clique no termo para aceder à definição completa.
Se o homem está situado em um espaço e tempo, em uma matéria animada por sua alma particular, que decai e que pretende ascender ao uno, pelo apreço do belo, pelo pensamento até alcançar o êxtase, pelo desejo ou contemplação, revertendo por si só a processão do uno, sendo um ato que deseja ser potência não criadora, mas puramente emanadora. Eis então o caminho que nos diz Plotino sobre a teleologia da alma particular humana, que busca transcender a sua essência e pensamento para além da essência e do pensamento, atingindo um estado de uno, que não necessita de nada além de siNão somos uma unidade, mas sim uma pluralidade convencida de ser uma individualidade, e em luta de ser o que nunca poderemos ser, de facto. Clique no termo para aceder à definição completa próprio. A retirada daquilo que não permite enxergar é chamado de purificação. Purificar, portanto, é desintegrar a multiplicidade contida no homem. É direcionar a alma à unicidade, tornando os círculos anímicos concêntricos.
A Teleologia da Alma Particular do Homem
Conclusão: O uno e a processão do múltiplo, em Plotino.
A emanação do uno penetra no intelecto, que a fragmenta em ideias (Eneadas VI, 7,15), sendo o intelecto múltiplo pela diversidade de ideias que possui e pensamentos que envolvem desde si até a matéria. O pensamento humano, em similaridade, então, possui a multiplicidade e busca ascender ao belo e ao intelecto. Ao contrário do uno, que sendo perfeito nada procura, tanto o intelecto procura o uno quanto o pensamento procura o intelecto e, a partir deste, busca a transcendência ao uno. O intelecto, na própria busca do uno, tornando-se múltipla, afasta-se dele, pois não há multiplicidade no uno, e este contraste poderia representar um movimento cíclico, alternado entre ascenso e descensoO ascenso e o descenso são movimentos relacionais do sujeito e a estrutura. São potencializados pela intencionalidade e dão-se ciclicamente. ... "Pois se há desejos, há possibilidades. E, se há possibilidades, há sempre alguma transcendência que... Clique no termo para aceder à definição completa, ou contemplação e emanação. Estes movimentos geram a vida, a multiplicidade, e assim é preciso deixar claro que a totalidade da multiplicidade não é uno, pois o uno não é a somatória de partes múltiplas, estando além disto, sem estar e também sendo além, sem sê-lo.
E qual seria o propósito da alma, afinal? Enquanto ser pensante, poder-se-ia dizer que possui a mesma “mecânica” do intelecto? Enquanto alma particular, poder-se-ia dizer que possui a mesma mecânica da alma do mundo?
Se o intelecto ao pensar o uno se afasta dele, tornando-se múltiplo e dispersando-se em ideias, gerando a alma, que gera a natureza e tudo o que conhecemos sensivelmente, então busco desenvolver a hipóteseA dialética hegeliana é composta aqui por três partes: (1) curso corrente, (2) acontecerá algo contrário e (3) pela reação e superação Clique no termo para aceder à definição completa de existir a impossibilidade de alcançar o uno pela contemplação do múltiplo, partindo-se da premissa da transcendência à própria processão, em busca de um estado no qual a perfeição da alma humana, sendo possível, se equipararia ao uno, fundindo-se ao mesmo, em estado de êxtase pleno ou equivalente.
Eis, provavelmente, a razão pela qual Plotino por vezes invoca o homem ao desnudamento de si mesmo, e em outros que sugere o mergulho em si, na busca socrática pelo autoconhecimento de si como caminho para deus. A purificação plotiniana está, a rigor, em ambos os conceitos pois desnudar-se é manter somente a essência, retirando as “roupas” que seriam algo fora da essência anímica, permitindo que o mergulho em si seja livre e profundo.
Eis que surge um idealismo pela capacidade única de o homem de alcançar este estado de êxtase em si mesmo, pois não havendo nem espaço nem tempo entre si e o uno, não haveria outra busca a se engendrar além da capacidade de racionalizaçãoA volição se dá pela autoconsciência, a se posicionar dentro de todas as possibilidades, pelos próprios conteúdos que possui e que, assim, adentra às dimensões das regras, da ordem simbólica e de sentimentos como a... Clique no termo para aceder à definição completa, domínio de seus males materiais e a elevação de sua alma a um estado natural, remetendo às origens
O Universo é somente aquilo que conhecemos e que supomos existir, com o acréscimo de nossas crenças e desejos, vontades e intenções, tudo representado metafisicamente em nossa mente por algo transcendente que parece ordenar o... Clique no termo para aceder à definição completa de sua existência, se for possível tal precisão.
Eis que o uno, então, nunca esteve tão “próximo” do homem, acessível em seu próprio interior. Se assim fosse – e não significa que não o seja, por qual razão o próprio intelecto não o acessaria? Não teria desvendado este “atalho” e evitado sua multiplicidade?
Afinal, o caminho dual ao uno se mostra como um dos pontos mais profundos da alma humana. Eis a importância de sua teleologia, então.
Bibliografia – O uno e a processão do múltiplo, em Plotino
Plotinus. Enneads. Harvard University Press. Translation by A. H. Armstong. E-book.
Brun, Jean. O Neoplatonismo. Edições 70, ISBN 9724407802
Narbonne. Jean-Marc. A metafísica de Plotino. Paulus Editora. E-book, 2015. ISBN: 9788534940986
Gerson, Lloyd P. (org). The Cambridge Companion to Plotinus. Cambridge University Press, 1996. ISBN 0521470935.
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